segunda-feira, 7 de novembro de 2016

A injustificada remoção do bispo de Albenga.


Por Emmanuel Babieri, Corrispondenza Romana, 7 de setembro de 2016 | Tradução: FratresInUnum.com:  No dia 1º de Setembro de 2016, a Sala de Imprensa do Vaticano anunciou que “o Santo Padre aceitou a renúncia ao governo pastoral da diocese de Albenga-Imperia (Itália), apresentado por S.E. Mons. Mario Oliveri. Ele será sucedido por S.E. Mons. Guglielmo Borghetti, até agora coadjutor da mesma diocese”.
mons-mario-oliveri-327x278O jornal Corriere della Sera do mesmo dia, ao anunciar sua renúncia, escreveu que Mons. Guglielmo Borghetti, “homem de confiança do Pontífice, em maio passado já havia “esvaziado” o seminário da Ligúria, onde eram acolhidos os candidatos ao sacerdócio descartados de outras dioceses: as regras estabelecidas por Ratzinger, de fato, deixam claro que não pode ser ordenado um sacerdote que tem tendências homossexuais”. Infelizmente, é evidente que não há um só seminário italiano que não tenha algum sacerdote com tendência homossexual em seus quadros, mesmo porque a ordem do dia nos círculos eclesiásticos é que a homossexualidade, ao contrário de pedofilia, não é uma culpa grave. Assim, a situação da diocese de Albenga certamente não é pior do que a das demais dioceses também muito importantes. Por que então selecionar apenas esse bispo?ler ...