segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Benedicto XVI: Si la liturgia se enferma, se enferma toda la Iglesia. Bento XVI e a Liturgia:“Estou convencido de que a crise eclesial em que nos encontramos hoje depende em grande parte do colapso da liturgia

Importância e centralidade da liturgia in Papa Bento XVI : “Estou convencido de que a crise eclesial em que nos encontramos hoje depende em grande parte do colapso da liturgia” (J. Ratzinger, “La mia vita”, p. 112)


 
http://lh4.ggpht.com/_EM1XBJYyS7A/Spoczu2rbeI/AAAAAAAAGc0/HDmlM2xtPvg/latin%20mass%20wyd_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800

Importância e centralidade da liturgia

Prof. Davide Ventura

in Papa Bento XVI e a Liturgia


Que a liturgia seja um tema que está no coração do Papa Bento XVI é coisa amplamente demonstrada pela dimensão e pela frequência de suas intervenções nesta matéria nestes primeiros anos de seu pontificado.

Inúmeros já são os discursos, as alocuções, as catequeses dedicadas ao tema, que retorna com insistência também nos documentos “maiores”, das encíclicas ao recente motu proprio “Summorum Pontificum”.

Estas intervenções, ocorridas em épocas próximas a nós e “sob os refletores” do pontificado, são bastante conhecidas, embora não resultará inútil dedicar-lhes uma visão de conjunto. Menos conhecidas talvez sejam as muitas obras que o Papa escreveu sobre a liturgia antes de sua eleição, como teólogo – somadas a variadas entrevistas e discursos.

Todo este material manifesta uma total continuidade com o seu atual magistério, e se desenvolve com uma força de pensamento e uma profundidade de análise que deixa o leitor admirado.ler...

QUANDO A LITURGIA SE VOLTA PARA O CULTO DO HOMEM

QUANDO A LITURGIA SE TORNA MERA BRINCADEIRA

“A história do bezerro de ouro alerta para um culto autocrático e egoísta em que, no fundo, não se faz questão de Deus, mas sim em criar um pequeno mundo alternativo por conta própria. Aí, então a Liturgia se torna mera brincadeira. Ou pior: ela significa o abandono do Deus verdadeiro, disfarçado debaixo de um tampo sacro.” (RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. Paulinas: Prior Velho (Portugal), 2006, p.16)
“Este culto torna-se uma celebração da comunidade para com ela própria; ele é uma auto-afirmação. A adoração de Deus torna-se num rodopio em volta de si próprio: o comer, o beber, o divertir-se; A dança em volta do bezerro de ouro é a imagem do culto à procura de si, tornando-se numa espécie de auto-satisfação frívola.” (RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. Paulinas: Prior Velho (Portugal), 2006, p.16)





QUANDO SE TORNA CELEBRAÇÃO DE SI

Cada vez menos é Deus que se encontra em destaque, cada vez mais importância ganha tudo o que as pessoas aqui reunidas fazem e que em nada se querem submeter a um “esquema prescrito”. O sacerdote que se volta para a comunidade forma, juntamente com ela, um círculo fechado em si. A sua forma deixou de ser aberta para cima e para frente; ela encerra-se em si própria. Voltar-se em conjunto para o Oriente, não era uma “celebração da parede” e não significava do sacerdote “virar costas ao povo”: no fundo, isso não tinha muita importância. Porque da mesma maneira como as pessoas na Sinagoga se voltavam para Jerusalém, elas voltavam-se aqui em conjunto “para o Senhor”. (RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. Paulinas: Prior Velho (Portugal), 2006, p.59)
“Considero as inovações mais absurdas das últimas décadas aquelas que põem de lado a cruz, a fim de libertar a vista dos fiéis para o sacerdote. Será que a cruz incomoda a eucaristia? Será que o sacerdote é mais importante do que o Senhor” (RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. Paulinas: Prior Velho (Portugal), 2006, p.62)




QUANDO VIRA DIVERSÃO DE GÊNERO RELIGIOSO

“A dança não é uma forma de expressão cristã. Já no século III, os círculos gnósticos-docéticos tentaram introduzi-la na Liturgia. Eles consideravam a crucificação apenas como uma aparência: segundo eles, Cristo nunca abandonou o corpo, porque nunca chegou a encarnar antes de sua paixão; consequentemente, a dança podia ocupar o lugar da Liturgia da Cruz, tendo a cruz sido apenas uma aparência. As danças cultuais das diversas religiões são orientadas de maneiras variadas, invocação, magia analógica, êxtase místico; porém, nenhuma dessas formas corresponde à orientação interior da Liturgia do “sacrifício da Palavra”. É totalmente absurdo, na tentativa de tornar a Liturgia “mais atraente”, recorrer a espetáculos de pantominas de dança, possivelmente com grupos profissionais, que muitas vezes, terminam em aplauso. Sempre que haja aplauso pelos aspectos humanos na Liturgia, é sinal de que a sua natureza se perdeu inteiramente, tendo sido substituída por diversão de gênero religioso.” (RATZINGER, Joseph. Introdução ao Espírito da Liturgia. Paulinas: Prior Velho (Portugal), 2006, p.147)
http://sacerdotibus.blogspot.com/

Papa Bento XVI e a Liturgia:“Estou convencido de que a crise eclesial em que nos encontramos hoje depende em grande parte do colapso da liturgia” (J. Ratzinger, “La mia vita”, p. 112)

Papa Bento XVI e a liturgia - Parte I

Papa Bento XVI
Importância e centralidade da liturgia Prof. Davide Venturain Papa Bento XVI e a Liturgia
Que a liturgia seja um tema que está no coração do Papa Bento XVI é coisa amplamente demonstrada pela dimensão e pela frequência de suas intervenções nesta matéria nestes primeiros anos de seu pontificado.Inúmeros já são os discursos, as alocuções, as catequeses dedicadas ao tema, que retorna com insistência também nos documentos “maiores”, das encíclicas ao recente motu proprio “Summorum Pontificum”.Estas intervenções, ocorridas em épocas próximas a nós e “sob os refletores” do pontificado, são bastante conhecidas, embora não resultará inútil dedicar-lhes uma visão de conjunto. Menos conhecidas talvez sejam as muitas obras que o Papa escreveu sobre a liturgia antes de sua eleição, como teólogo – somadas a variadas entrevistas e discursos.Todo este material manifesta uma total continuidade com o seu atual magistério, e se desenvolve com uma força de pensamento e uma profundidade de análise que deixa o leitor admirado.Ademais, pela sua condição menos “rígida” do que a dos documentos magisteriais, em geral relativamente breves e focados em circunstâncias particulares, os escritos do então Cardeal Ratzinger são de grande ajuda para manifestar plenamente o pensamento na sua inspiração de fundo.ler...

Si la liturgia se enferma, se enferma toda la Iglesia

*
Benedicto
*
El importante escritor alemán Martin Mosebach ha concedido una entrevista a The European sobre el pontificado de Benedicto XVI, la reforma de la Liturgia y la Iglesia Católica. Polémico en algunas de sus afirmaciones, la entrevista es, sin embargo, sumamente interesante.
***
Personalmente, ¿cómo valora los cinco años en que Benedicto XVI ha estado en el cargo?

Benedicto XVI ha elegido la misión más difícil. Quiere sanar las nefastas consecuencias de la revolución del `68 en la Iglesia de un modo no revolucionario. Este Papa no es precisamente un Papa dictador. Él invoca la fuerza del mejor argumento y espera que la naturaleza de la Iglesia sepa superar lo que es inadecuado para ella si se le proporciona una mínima forma de asistencia. Este plan es tan sutil que no puede ser presentado en declaraciones oficiales, ni entendido por una prensa vulgarizada de un modo casi increíble. Es un plan que mostrará sus efectos sólo en el futuro – probablemente sólo claramente después de la muerte del Papa. Pero ya ahora podemos reconocer la valentía con que el Papa define la reconciliación más allá de los límites angostos del derecho canónico (a través de la integración de la Iglesia patriótica en China, en relación a la Ortodoxia rusa y griega) o de la fusión original de la teología bíblica tradicional y la ilustrada, que nos saca del callejón sin salida de la crítica racionalista de la Biblia.leer...


FORMA EXTRAORDINARIA: INSTRUCCIONES PARA LOS SACERDOTES

 
Para que cada vez mayor cantidad de fieles pueda beneficiarse de los frutos del motu proprio Summorum Pontificum, hacen falta sacerdotes que celebren la forma extraordinaria del rito romano. Si bien la mejor solución consiste en el aprendizaje de la liturgia tradicional en los seminarios -aunque éste sea un objetivo de largo aliento, debido a las fuertes resistencias que encuentra, sobre todo en Europa- la formación individual de los sacerdotes y de los seminaristas constituye una alternativa que debe ser estimulada.

Hoy les proponemos, pues, las instrucciones para el aprendizaje de la forma extraordinaria que presenta en su blog el Padre Schnippel, director de las vocaciones de la diócesis de Cincinnati (Estados Unidos). Es un documento que puede animar a dar el primer paso a muchos sacerdotes que querrían participar en el nuevo movimiento litúrgico deseado por el Santo Padre, pero que dudan en lanzarse. A tal fin, conservamos a propósito el tono, a veces muy directo, utilizado por el autor:


Soy sacerdote desde hace siete años. A lo largo de este período, quise aprender a celebrar la misa tridentina, entiéndase, la forma extraordinaria de la misa.

Este viernes, voy a subir al altar de Dios por primera vez a tal efecto, en el marco público de una misa solmene. Para los sacerdotes que también deseen llegar a hacerlo, y que disponen de tan poco tiempo libre como yo, se me ocurrió la idea de esta guía paso a paso.

1) Los días en que no tenga una “misa pública” pero en los que, por legítimos motivos, puede celebrar una misa privada, es decir, solo o con un monaguillo, diga la forma ordinaria en latín. Utilice la lengua vulgar para las lecturas y las oraciones presidenciales, y para todo el resto, o la mayor parte posible, el latín. Comience por la oración eucarística y las aclamaciones, a fin de acostumbrar su cerebro y su lengua al uso del latín. Aun sin haber estudiado mucho latín, debería poder hacerlo.

2) Vaya ampliando el uso del latín lentamente. Si hace falta, al principio, diga las partes en latín en silencio. Poco a poco, empiece a pronunciarlas en voz alta, articulando palabra por palabra y luego frase por frase. En la medida de lo posible, dependiendo de su parroquia, introduzca poco a poco el latín en las celebraciones parroquiales. Comience con una misa durante la semana, por ejemplo...

3) Una vez que haya dominado esto, asista a una misa tradicional en el coro, en la medida en que ello le sea posible. Doy por sentado que sabrá dónde se celebra en su ciudad o en su diócesis. Los sacerdotes que la celebran estarán más que deseosos de recibirlo, aun cuando usted sólo se contente con sentarse en el coro. CUANDO OIGO AMIGOS SACERDOTES QUE ME DICEN: “¡Pero no sabré qué hacer!”, les respondo: “¡No tenéis nada que HACER!”. Aparte de rezar, claro. Acuérdese de que no hay concelebración, simplemente usted se ubica en su lugar y goza del mejor espectáculo ofrecido por la casa. ¡Por una vez, aproveche!

4) Compre el libro grueso si todavía no lo ha hecho. Y sí, ya es hora de que consiga el Misal de 1962. Le sugeriría también la adquisición de un misal bilingüe (NDT: como el misal de los fieles), muy útil al principio para las oraciones al pie del altar, que trae las traducciones de las oraciones en la página de la derecha. Si usted tiene un ipad, suba la aplicación iMass de la Fraternidad San Pedro. Ahí también tendrá el latín y el inglés lado a lado, y una ventana de video que le permite seguir los gestos del sacerdote durante la misa. Esto me pareció muy práctico, porque además incluye también la misa del día, lo que le permite encontrarla con facilidad en el libro grande (¡es realmente muy útil!).
En su tiempo libre (sí, ya lo sé, ¡no le sobra!), hojee el misal y familiarícese con él.

5) Luego, en su próxima misa “extra”, intercepte al ceremoniario o al celebrante y pregúntele: “¿Me podría ayudar?”. Cualquiera digno de ese nombre le responderá: “¡Pero cómo no!”. Por mi parte, fue el ceremoniario de Una Voce quien me guió con el misal y las rúbricas de la misa. Llegado a este punto, vaya pensando en conseguir las sacras del altar que puede encontrar e imprimir en línea.

6) En su misa privada, pase de la forma ordinaria a la forma extraordinaria y no deje de practicar.

7) Propóngase para oficiar como diácono o subdiácono en una misa solemne.

8) Pase al centro del altar y ¡HÁGALO!

En mi caso, el proceso me llevó entre cuatro y seis meses. A veces, no adelantaba nada, y otras, cuando tenía más tiempo, avanzaba el doble. Pero traté de seguir una trayectoria ascendente.

¡Su sacerdocio bien merece este esfuerzo! A mí me ayudó a celebrar mejor la forma ordinaria, con mayor reverencia, y me hizo apreciar más la misa.

Como sacerdote, sin duda usted está sumergido por incontables trabajos y le puede parecer una pesada carga aprender y progresar: marque bien las etapas por seguir, fíjese una agenda adecuada a su ritmo y ¡anímese!.

*Enviado por Paix Liturgique

Mons. Brunero Gherardini: LITURGIA, cioè?

 
Nella tormentata atmosfera del cinquantennio postconciliare, qualche sprazzo di luce ogni tanto s’è fatto vedere, se pur sempre accompagnato da inevitabili zone d’ombra. Era la luce accesa già dal grande Pontefice Pio XII, quando, per rimetter in sesto lo sbilanciato movimento liturgico che stava uscendo dal suo binario, promulgò l’enciclica Mediator Dei (20 nov. 1947)[1]. Lo sbilanciamento principale, accanto ad altri di non secondaria pericolosità, si moveva in direzione del c. d. sacerdozio comune o universale. Guarda caso, ha continuato a muoversi nella medesima direzione in tutto il predetto cinquantennio. Pio XII aveva chiaramente indicato i limiti d’un sacerdozio che è, sì, di tutt’i battezzati, non però tale da neutralizzar il sacerdozio ministeriale, come se Cristo nell’ultima Cena avesse concesso a tutt’i suoi seguaci, indistintamente, il proprio “munus” sacerdotale[2]. Poco dopo, lo stesso Vaticano II confermò tanto la dottrina del sacerdozio comune[3], quanto quella del sacerdozio ministeriale[4] e dichiarò d’ambedue l’ordinazione reciproca avendo parte l’uno e l’altro “all’unico sacerdozio di Cristo”. Tuttavia si premurò di stabilir inconfondibilmente che “il sacerdozio comune dei fedeli ed il sacerdozio ministeriale o gerarchico […] differiscono essenzialmente e non solo di grado”[5].leggere...
 

The sole purpose of a "Reform of the reform"

From the interview granted by Prof. Roberto de Mattei, author of Il Concilio Vaticano II: una storia mai scritta (The Second Vatican Council – a never before written history), to Austrian Catholic website Kath.net:

[Kath.net]There is no renewal of the Church without a true liturgical renewal. What is the meaning, in your view, of the liturgy in the extraordinary form of the Roman Rite which, with the motu proprio Summorum Pontificum, once again enjoys full right of citizenship in the Church? Is it truly "a twofold use of the save and only Rite" (Benedict XVI, Letter on the publication of "Summorum Pontificum", July 7, 2007) or should the "form" that today is "ordinary" be considered a "phase" of that return to the origins in which the true future is found?

[De Mattei] The Holy Sacrifice is truly one, but the "Novus ordo" of Paul VI is, it seems to me, profoundly different, in spirit and in form, from the ancient Roman Rite. In this last Rite, I see not the past, but the future of the Church. Traditional liturgy is in fact the most efficacious response to the challenge of secularism, that attacks us.

Benedict XVI gave full citizenship back to the ancient Roman Rite. I am certain that it will [ ]a new development and a new splendor in the Church and in society. The "Reform of the Reform" which is mentioned makes sense and is worthy only as a "transition" of the "novus ordo" towards the traditional rite, and not as a pretext for the abandonment of the latter, that must be kept in its integrity and purity.

The essential question seems to me, though, that of recovering a thelogical and ecclesiological vision founded upon the dimension of transcendent and the holy. This means that it is necessary to reconquer the fundamental principles of Catholic theology, beginning with a precise view of the holy Sacrifice of the Mass.

It is further necessary that the idea of sacrifice shall permeate society in the shape, quite forgotten today, of a spirit of sacrifice and penance. This, and not anything else, is the "experience of sacredness" of which our society has urgent need. Without it, it is hard to imagine a return to an authentic Liturgy that has at its center the adoration owed to the one true God.