quarta-feira, 28 de julho de 2010

Foi há 41 anos que o Papa Paulo VI implementou o Novus Ordo Missae :Nenhuma razão para festejar. Em 3 de abril de 1969, o Papa Paulo VI († 1978) implementou o Novus Ordo Missae com a Constituição Apostólica ‘Missale Romanum’. Algumas vezes, ela é chamada erroneamente de “Missa do Concílio”. Assim, teve início uma decadência litúrgica como a cristandade nunca vira antes desde a fundação da Igreja por Jesus Cristo. A Constituição ‘Missale Romanum’ fixou o primeiro domingo do Advento do ano 1969 como a data para a implementação da Missa Nova. Na verdade, o Novo Missal foi publicado pela primeira vez em 1970. Traduções completas para o vernáculo surgiriam muito mais tarde. Nas comunidades os folhetos e folhas soltas substituíram o Missal.



O Novo Missal diferenciou-se claramente do Missale que fora promulgado na seqüência do Vaticano Segundo.


Juntamente com o Cânon Romano, existiam agora três Orações Eucarísticas alternativas, que efectivamente substituíram o Cânon Romano imemorial. A líder foi rapidamente a mais breve das Orações Eucarísticas – uma corrupção da Oração Eucarística de Santo Hipólito († 236).

Também no Cânon Romano as palavras de consagração foram alteradas e as genuflexões logo após a consagração do pão e do vinho foram suprimidas.

O ordinário da Missa foi intensamente simplificado. A Missa Nova teve em vista, sobretudo, a eliminação das assim chamadas repetições.


Entretanto, Paulo VI queria reimplementar certos elementos dentro do sentido da “Tradição dos Padres”: a homilia, as orações de intercessão e o Confiteor no início da Missa, o qual foi logo substituído por gritos de Kyrie geralmente sem significado sem o Confiteor.

A quantidade de textos recitados da Bíblia aumentou maciçamente. No Rito Antigo há 1% de leituras do Antigo Testamento e 16,5% do Novo Testamento, enquanto que no Novo Rito são 13,5% de leituras do Antigo Testamento e 71,5% do Novo Testamento.

Entre estes há inúmeros textos, que o fiel que vai habitualmente à Missa dificilmente tem acesso ou que foram colocados totalmente fora de contexto.

Novus Ordo Missae.Em conseqüência das assim chamadas reformas do Novo Rito, logo deixou de existir também a celebração ou freqüência diária da Missa.


A primeira edição do Novo Missal continha a propósito uma definição herética da Santa Missa. Por isso, ela precisou ser retirada de circulação rapidamente.

Em geral, os textos e orações da Missa Nova foram frequentemente criticados como sendo vazios de conteúdo e superficiais. Essa vulgarização se agravou ainda mais devido a traduções frequentemente imprecisas e contemporâneas para o vernáculo.


No caso das palavras de consagração, foi feita uma tradução verdadeiramente errónea para muitos idiomas e aceita pelo Vaticano.

No sentido da crítica reformadora sobre a Santa Missa, elementos textuais, que expressam o carácter sacrifical da Missa, foram reduzidos ou totalmente evitados em razão de inúmeros ritos alternativos.

As magníficas orações do ofertório da Missa Antiga foram substituídas por duas fórmulas de benção triviais, inspiradas em orações judaicas para acção de graça às refeições.


Juntamente com essas modificações oficiais, houve uma abundância de modificações bárbaras de natureza anárquica, incluindo a introdução da Comunhão na mão, a introdução de mesas em lugar do altar, a supressão do latim, a supressão das casulas, a terceirização de inúmeras igrejas, a secularização da missa, a habitual submissão do rito a gosto do sob celebrante.

Rapidamente foi introduzido também o grave abuso da concelebração, o que levou frequentemente sacerdotes que vivem em comunidade a não celebrar mais Missa alguma durante meses.

Fonte:fratres in unum