terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Cardeal Martini lança nova promoção ao espírito do Concílio. Com o apoio da Rádio Vaticano.

Os cardeais jesuítas e modernistas, Carlo Maria Martini e Roberto Tucci, acabam de lançar um portal na Internet intitulado «Viva il Concilio ». Os dois senis bispos, com outros companheiros de alcatéia, pretendem relançar o chamado de Paulo VI de ‹‹ “fidelidade ao Concílio”, pois que, tratando-se de um evento que envolve a responsabilidade apostólica, primeiro, “devemos compreendê-lo”, depois “devemos segui-lo” ›› .

A Fé à luz do Vaticano II.

Em completa miopia, na contramão do atual momento histórico e em oposição ao magistério de Bento XVI, os cardeais pretendem ‹‹ estimular o povo de Deus a ler e interpretar “no cone de luz do Concílio” (Paulo VI) o agir e o testemunho eclesial no hoje da história ›› .

Alvo: os jovens.

« Este site tem por objetivo promover o Concílio Vaticano II, em particular entre as gerações mais jovens, no momento em que alguns querem colocá-lo em cheque », disse o Padre Gilles Routhier, da Universidade de Laval. Sim, aos jovens, cada vez em maior número, que hoje rejeitam os frutos pós-conciliares para se vincular ao patrimônio da Igreja que estes mesmos promotores do “espírito” do Concílio pretendem destruir. Mais obtusos, impossível.

“Rompeu com quatro séculos de Igreja tridentina”.

Para o serviço brasileiro da Rádio Vaticano, da qual o Cardeal Roberto Tucci é Presidente emérito, o Concílio Vaticano II “foi um concílio ecumênico que superou todas as expectativas, já que rompeu com quatro séculos de Igreja tridentina e mudou suas relações com a sociedade e com as outras religiões”. Ele “reformou a liturgia, cuja mudança mais visível foi a adaptação da liturgia às línguas vernáculas [...], relegando o latim a um segundo plano”. Através da Gaudium et Spes “se passava de uma Igreja fechada em si mesma a uma Igreja livre, sem teocracia, que se sentia parte do mundo, que se abria a seus problemas”.

Apoio cardinalício.

O sítio “Viva il Concilio” é apoiado por um comitê, que, dentre seus membros, conta com quatro cardeais: Roger Etchegaray, Presidente emérito do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Silvano Piovanelli, Arcebispo emérito de Florença, Achille Silvestrini, Prefeito emérito da Congregação para as Igrejas Orientais e Dionigi Tettamanzi, Arcebispo de Milão, bem como Monsenhor Piero Coda, popular nos meios romanos.

fonte:fratres in unum