sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

OS PAPAS E A CRISE APÓS O CONCÍLIO VATICANO

O que diz o Papa Bento XVI?
Não ao Vaticano II "superdogma"!
 
Muitos comentários dão a impressão de que tudo mudou desde o Vaticano II e que tudo aquilo que o precedeu não tem nenhum valor ou, no melhor dos casos, não pode ter valor se não for à luz do Vaticano II... Muitos, aliás, o interpretam como se ele fosse um ‘superdogma’ que tira toda a importância de todo o resto.
Esta impressão se encontra particularmente reforçada pelos fatos que se produzem com freqüência. Aquilo que era considerado anteriormente como o mais sagrado -a forma transmitida pela liturgia-, aparece de repente como aquilo que está mais proibido e como a única coisa que deve ser certamente deixada de lado. Nós não toleramos nenhuma crítica das coisas operadas  desde o concílio; entretanto, onde estão em jogo as antigas regras ou as grandes verdades de fé- por exemplo a virgindade corporal de Maria, a ressurreição corporal de Jesus, a imortalidade da alma etc.- não reagimos ou bem o fazemos com moderação extrema.
Cardeal Ratzinger discurso de 13/07/88 à conferencia episcopal do Chile.


Papa Paulo VI
  • (30/6/1968 - Oss. Rom.) "Na Igreja também está reinando uma situação de incerteza. Tem se a sensação, de que por alguma abertura tenha entrado a fumaça de Satanás no Templo de Deus."
     
  • (07/12/1972 - Oss. Rom.) "A Igreja está passando por uma hora inquieta de autocrítica, que melhor se diria de autodestruição e igual a um transtorno agudo e completo, que ninguém teria esperado após o Concílio. A Igreja parece se suicidar, matar a si mesma."